o mundo é
os sóis de todos os dias
o mundo é
as praias que habitamos
os azuis dos céus e dos oceanos
a valsa dos ventos e das vidas
o agridoce das despedidas
e de novos começos
esperamos até hoje para
sermos o que somos
e nos tornarmos no que nos
tornamos mas
ainda não acabamos
somos espuma nas
marés dos tempos encontramo-nos
e afastamo-nos
jamais eternos
sempre etéreos
em perpétuo movimento
até que
num suspiro dissolvemos
e amanhã
recomeçamos
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