Pela batida antes enterrada,
Porque vens tu bater-me à porta?
O coração descansava,
A mente focava,
A intenção não saía torta.
Vejo que trouxeste o nervosinho também.
Acaso achas que eu não passaria melhor sem?
Digo-te, vens em má hora!
O sino toca, dá a uma.
E eu que estaria bem sem nenhuma!
Nem inspiração, nem batida,
Nem…
Nem amor.
Mas o que fazer a esta máquina
Que bombeia
E pula
E dá dor?
Corta!
Corta!
Corta.
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