Tempo, que és eterno e volátil.
Que me roubas o doce momento,
Que alongas a minha ânsia frágil.
Tempo, que és como o mar,
Num perpétuo vaivém de ondas.
Vem, e vai, vem, e vai, vem…
Tempo, que não te deixas ficar!
Que me obrigas a andar,
Andar, andar, andar, andar!
E não me deixas nunca parar…
E quando preciso que te sumas,
Quando quero que te vás,
Paras, alongas-te, ficas,
Estendes-te pela areia fora.
Ó Tempo, que és condição de tudo!
Que trazes movimento ao mundo!
Que trazes amargura ao poeta!
Que trespassas o momento como uma seta!
Que me tiras a liberdade,
E ofereces somente ansiedade…
Tempo, que vens e vais.
Que sempre corres e nunca mudas.
Sempre dinâmico, sempre estático,
Sempre volátil, sempre eterno.
Tempo, que me roubas este doce momento,
Que me deixas no desalento
De hoje não ser ainda
Amanhã.
Que me roubas o doce momento,
Que alongas a minha ânsia frágil.
Tempo, que és como o mar,
Num perpétuo vaivém de ondas.
Vem, e vai, vem, e vai, vem…
Tempo, que não te deixas ficar!
Que me obrigas a andar,
Andar, andar, andar, andar!
E não me deixas nunca parar…
E quando preciso que te sumas,
Quando quero que te vás,
Paras, alongas-te, ficas,
Estendes-te pela areia fora.
Ó Tempo, que és condição de tudo!
Que trazes movimento ao mundo!
Que trazes amargura ao poeta!
Que trespassas o momento como uma seta!
Que me tiras a liberdade,
E ofereces somente ansiedade…
Tempo, que vens e vais.
Que sempre corres e nunca mudas.
Sempre dinâmico, sempre estático,
Sempre volátil, sempre eterno.
Tempo, que me roubas este doce momento,
Que me deixas no desalento
De hoje não ser ainda
Amanhã.
Sem comentários:
Enviar um comentário