Não sou,
nem quero ser,
explosão súbita
desse fogo-de-artifício
que surge fugazmente
e que se remete,
estrondosamente,
de novo ao anonimato.
Lá longe, na floresta,
sou antes fogueira acesa,
que crepita, brandamente,
em coro com o vento.
Sou aurora boreal,
que, certa da sua beleza,
surge, calmamente,
numa noite ao relento.
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